Guia de Machu Picchu – Tudo que você precisa saber

Estávamos super ansiosos para conhecer Machu Picchu, passamos anos sonhando com essa cidade Inca. Grande parte da nossa vontade de visitar esse sítio arqueológico girava em torno de todos os seus mistérios, como foi construída, o porquê, qual o seu significado, e acima de tudo a sua magnitude. E Machu Picchu não nos decepcionou, aliás, superou as nossas expectativas. Aqui nesse post vamos contar tudo o que você precisa saber para conhecer Machu Picchu e como foi a nossa experiência. Então, vamos ao que interessa… 🙂

Antes de mais nada, um pouco da História de Machu Picchu

Foi somente em 1911, através da expedição encabeçada pelo professor americano Hiram Bingham, que o mundo tomou ciência da existência de Machu Picchu, os camponeses locais já sabiam de sua existência, mas não imaginavam a dimensão de sua importância. De lá pra cá, a cidade perdida dos Incas passou a ser estudada por cientistas do mundo todo. Recebe uma média de 2.500 turistas por dia, é Patrimônio mundial da UNESCO e uma das 7 maravilhas do mundo moderno, e não é à toa, é um lugar impressionante.

A orígem

Construída no século XV, provavelmente pelo imperador Inca Pachacutec, ela está localizada na encosta de uma montanha a 2.400m de altitude, em uma região que é acometida por fortes chuvas e terremotos, o lugar mais improvável para uma construção dessa magnitude.

Machu Picchu é formada por um conjunto impressionante de edifícios, templos religiosos, canais fluviais e campos agrícolas. Tudo isso sustentado por sólidas fundações e um sistema de drenagem eficiente. Os terraços agrícolas, espécie de degraus gigantes construído em encostas,  serviam para plantar, mas também eram os alicerces para a cidadela (os terraços agrícolas são  muito utilizados até hoje em todo Peru), esses terraços são preenchidos com terra, areia e cascalho, fazendo com que a água seja escoada, evitando erosão e servindo de fundação para a cidade.

Alguns edifícios de Machu Picchu foram edificados com pedras perfeitamente encaixadas, não passa nem uma folha de papel entre elas, tudo isso sem cimento ou algo parecido, as paredes são lisas, e algumas pedras gigantescas. Apesar de terem sido exímios engenheiros, e possuírem conhecimentos avançados de agricultura e astrologia, os Incas não utilizavam a roda e não possuíam nenhum tipo de escrita. Portanto não deixaram registro de como tudo isso foi feito, a tecnologia utilizada por eles foi perdida com a Colonização Espanhola (eu prefiro chamar de Dominação Espanhola).

Além de como foi construída, outra pergunta que fica no ar é o porquê Machu Picchu foi feita? Tudo indica que era o palácio do imperador Inca, uma cidade criada para ele e seus familiares, e que por lá só a realeza Inca circulava. A região foi escolhida a dedo, provavelmente por questões sagradas e estratégicas.

Existem inúmeros mistérios envolvendo Machu Picchu, e é justamente por isso que a visita a esse lugar supera todas as expectativas, seus enigmas e a magnitude de suas construções impressionam até os mais céticos. Eu poderia falar muito mais sobre os segredos ocultos, mas passo longe de ter propriedade sobre esse tema, por isso recomendo o documentário da National Geographic, e o programa da TV Perú feito na época do centenário de Machu Picchu (em espanhol). Onde é possível conhecer um pouco mais sobre a história e curiosidades desse lugar intrigante.

Como ir a Machu Picchu

Chegar à cidade dos Incas é uma verdadeira odisseia. O mais indicado é ir para Cusco, chegando lá você tem algumas opções, eu criei alguns nomes para descrevê-las: “Perfect Selfie“, “Aventura” e “Reviramundo”.

• Opção “Perfect selfie”é a mais confortável e segura, você vai chegar à Cidade Sagrada com aquela cara boa e descansada, perfeita pra tirar selfies impecáveis:

Tudo começa tomando o trem em Cusco ou Ollantaytambo até Aguas Calientes, também conhecida como Machu Picchu Pueblo, existem várias alternativas de preço e serviços que estão descritas mais abaixo. É uma viagem de 4 horas, pelas lindas paisagens do Valle Sagrado até chegar à estação de Aguas Calientes, no sopé de Machu Picchu. Chegando lá, toma-se um ônibus para subir a montanha até a entrada da cidade Inca (mais detalhes sobre o ônibus abaixo). Você apreciará a viagem com muito conforto e a quantidade de luxo que o seu cartão puder pagar. 😀

• Opção “Aventura” exige um pouco mais de disposição:

Pegar uma van em Cusco que vai te levar pelas estradas sinuosas com trechos de terra, até a Central Hidrelétrica Machu Picchu (6 horas de viagem). Chegando lá, você irá caminhando pela lateral do trilho do trem, num percurso de aproximadamente 11 km, em meio a montanhas e rio. É um trajeto gostoso, todo em terreno plano com direito a restaurantes e lanchonetes simples pelo caminho. Chegando em Aguas Calientes, toma-se um ônibus para subir a montanha até a entrada da cidade Inca. É uma opção mais econômica, embora exija mais tempo e energia, apesar da caminhada ser tranquila e agradável. E ao contrário do que possa parecer, é um trecho bem movimentado, muita gente opta por fazer esse percurso a pé.

Dá pra tomar um trem em Hidrelétrica para Aguas Calientes, mas sinceramente não achamos que vale a pena. Custa US$ 37 (para um trecho de +ou- 10 km), e só é possível comprar pessoalmente na bilheteria, portanto fica sujeito a disponibilidade.

• Opção “Reviramundo” …Bem, primeiro é preciso dizer que quando chegamos em Cusco, já estávamos viajando há 6 meses e ainda faltavam 4.500 km pra chegar em casa, precisávamos economizar, e Machu Picchu é um destino caro, por isso a nossa opção foi a mais barata possível. Dito isso, aqui vai o que fizemos:

Estávamos de carro e partimos de Cusco, pegamos a 28B até Santa Maria, chegando lá, entramos a esquerda na PE28B para Santa Tereza, foram 23 Km de estrada de terra, cheia de curvas e abismos gigantes. Depois mais 11 Km até a Central Hidrelétrica (esse é o mesmo percurso que as vans fazem). Deixamos o carro em um estacionamento bem mequetrefe ao lado da Central Hidrelétrica Machu Picchu e seguimos a pé até Aguas Calientes, adoramos esse trajeto, o percurso todo é lindo. Chegamos no final da tarde, escolhemos um hostel daqueles que se enquadram na descrição “é pobre, mas limpinho” com uma “bonita vista” 🙁 (#sqn) veja foto abaixo, mas ótima localização.

No dia seguinte tomamos um café da manhã reforçado, e fomos caminhando até Machu Picchu, isso mesmo, NÃO tomamos o ônibus!!! Tudo começou muito bem, uns 4 km de terreno plano, com o sol saindo e aquele friozinho da manhã, até chegarmos ao pé da montanha e começamos a subir as escadarias. Cara…foram umas 2 horas de escadas, com degraus de alturas irregulares e muuuuito íngremes!!! Chegamos lá suados, descabelados e acabados!

Economiza? Sim, muito. Vale a pena? Depende. É preciso estar em forma pra encarar esse desafio, pois o caminho é matador, e chegando lá, tem que caminhar bastante pra conhecer todo o sítio arqueológico. Por isso, recomendamos que pondere todos esses pontos. Um pouco mais abaixo vamos passar todos os preços e mais algumas sugestões de como economizar.

Quanto custa ir de Trem

Os trens são muito bons, equipados com assentos confortáveis, grandes janelas, paisagem deslumbrantes, serviço de bordo, lanches, bebidas, além do charme que é viajar de trem.

Os preços podem variar de US$ 51 à US$ 465 o trecho, tudo vai depender do tipo de trem que você escolher (veja abaixo) e qual a estação de embarque, que pode ser Cusco, Poroy, Urubamba, Ollantaytambo e Machu Picchu (que é a volta). E sabe o que é legal? Dá pra comprar online.

Como mencionamos acima, tem a opção de embarcar em Hidrelétrica, custa US$ 37 o trecho e os horários de saída são 6h00 / 12h30 e 13h30, nesse caso não é possível comprar os ingressos online, e você terá que chegar até esse ponto de carro ou van.

O percurso Cusco/ Machu Picchu é feito em apenas 2 horários 6h40 e 7h30, dura 4 horas e o retorno é às 16h43 e 17h23 (custa US$84 ida e US$84/92 a volta), só tem a opção de trem Vistadome.

Tipos de trem

Expedition: opção mais em conta, o trem é confortável com janelas grandes para apreciar a paisagem. É possível embarcar em Ollantaytambo, Poroy e Machu Picchu.  O preço varia de US$ 51 à 75 conforme o horário e local de embarque.

Vistadome: conta com janelonas panorâmicas, shows a bordo e lanche. É possível embarcar em Cusco, Ollantaytambo, Poroy e Machu Picchu. O preço varia de US$ 84 à 92 conforme o horário e local de embarque.

Sacred Valey: trem ostentação, tem vagão com bar livre, almoço ou jantar gourmet e bebidas quentes andinas incluídas no preço. Só é possível embarcar em Urubamba (13h34) e Machu Picchu (22h37), e custa US$ 175 o trecho. Achou salgado? Então veja a próxima alternativa!

Hiram Bingham:  um dos trens mais luxuosos do mundo. Tem vagão observatório ao ar livre com bar. Inclui show de dança, coquetel de boas-vindas, almoço ou jantar gourmet e bar gratuito. É possível embarcar em Ollantaytambo, Poroy e Machu Picchu. A passagem de ida custa US$ 460 e a volta US$ 465 independentemente do local de embarque.

E como é a experiência de ir de Van?

Emocionante! Não usamos essa alternativa, mas conhecemos a estrada e vimos com os nossos próprios olhos a forma que os motoristas das vans dirigem, por isso recomendamos que tome um medicamento para enjoo e seja um amante de fortes emoções.

O percurso Cusco até Hidrelétrica leva em torno de 6 horas, chegando lá você terá que ir até Machu Picchu Pueblo caminhando ou de trem, conforme falado acima. Em Cusco existem várias agências que prestam esse serviço. O preço gira em torno de US$ 15 cada trecho e sempre dá pra pechinchar.

Como ir de Machu Picchu Pueblo à entrada da Cidadela de Machu Picchu?

Machu Picchu Pueblo fica a uma boa distância da entrada da Cidadela, localizada na encosta da montanha, se você quiser fazer como a maioria das pessoas, vá de ônibus, e chegue às ruínas descansado e bem disposto após pagar US$ 32 (crianças de 5 à 11 anos pagam US$ 17) na passagem de ida e volta. Você pode comprar online ou lá mesmo. A viagem é curta, em torno de 25 minutos, os ônibus são ecológicos com janelas grandes para curtir a paisagem, e embora haja filas, o intervalo entre um ônibus e outro é de 5 minutos nos horários de maior movimento.

Se você quiser economizar um pouco e ao mesmo tempo, ter disposição para visitar Machu Picchu, também existe a opção de subir de ônibus e descer a pé, nesse caso a passagem custa US$ 19.   

Quanto custa a entrada de Machu Picchu?

Machu Picchu recebe uma média de 2.500 pessoas por dia, por isso antes de mais nada, lembre-se de comprar seus ingressos com antecedência, principalmente na alta temporada de abril a outubro. Cidadãos peruanos e comunidade andina (Colômbia, Bolívia e Equador) têm descontos. Existem 3 opções de tíquetes:

• Machu Picchu: dá direito a visitar apenas a cidade Inca, com todos os seus edifícios e templos, praça principal e terraços. Custa US$ 65 adultos e US$ 39 estudantes.

• Machu Picchu + Montanha Huayna Picchu: é a opção mais concorrida, até porque são disponibilizados apenas 400 ingressos por dia, além de visitar a cidadela dá direito a subir a montanha Huayana Picchu, que é aquela que aparece em todas as fotos clássicas de Machu Picchu. Essa alternativa exige bastante esforço físico pois a subida é feita por escadarias, com acesso ao Templo da Lua, e uma vista espetacular das ruínas. Esse ingresso custa US$ 80 adultos, US$54 estudantes, e na alta temporada é recomendável comprar com 4 meses de antecedência.

• Machu Picchu + Montanha Machu Picchu: Essa opção não é tão concorrida quanto a anterior, mas é bem interessante, também exige esforço físico e a vista é maravilhosa. Custa US$ 80 adultos, US$54 estudantes e é recomendável comprar com 2 semanas de antecedência.

Regras para visitar Machu Picchu

Para preservar esse lugar maravilhoso, foi adotada novas regras de visitação. Agora só é possível acessar o sítio arqueológico com um guia turístico, que é contratado a parte, portanto não está incluído no valor do ingresso.

Um guia compartilhado (grupo de 10 a 15 pessoas) custa US$ 22 por pessoa. Guia privado (grupo de 1 a 8 pessoas): varia de US$85 à US$ 110 conforme os lugares a serem visitados só Machu Picchu, Machu Picchu + Huayana Picchu, etc…

Além disso, agora existem circuitos pré-determinados, os turistas não podem mais andar livremente pela cidadela. Cada visitante deve permanecer no máximo 4 horas, e não é permitido comer no sítio arqueológico, também não é possível sair e retornar, não existe banheiro e nenhum tipo de comercio depois que você entra no local.

Os ingressos são com hora marcada, e eles precisam ser respeitados, atualmente existem apenas 9 opções horários: 6,7,8,9,10,11,12,13 e 14 horas.

Quando ir à Machu Picchu

Durante o verão peruano de novembro a março chove muito, por isso não é aconselhável visitar Machu Picchu durante esse período, em caso de fortes tempestades, a cidadela pode até fechar. Prefira ir de abril até outubro, que o clima é mais seco e você aproveitará melhor.

O período da manhã costuma ser mais cheio, pois é a opção que a maioria das pessoas que fazem “bate e volta” a partir de Cusco escolhem. Se você quiser fugir da multidão, poderá escolher a parte da tarde e dormir em Aguas Calientes.

O que levar em sua visita à Machu Picchu

Essa é uma visita feita ao ar livre, portanto leve filtro solar, chapéu e roupa confortável, afinal você vai caminhar bastante. Se for visitar as ruínas na época de chuva, leve uma boa capa, e claro, câmera fotográfica.

Água é sempre bem-vinda, mas se possível, compre em Aguas Calientes, pois uma garrafa de 500 ml no restaurante que fica na entrada de Machu Picchu custou o equivalente a US$5, aliás, tudo nessa lanchonete é caro. Se quiser levar um lanchinho, lembre-se que só poderá comer na saída.

Trilha Inca

Para os amantes de trekking, existe uma forma muito mais interessante de chegar a Machu Picchu, que é pela Trilha Inca. Uma caminhada de 4 dias, através de parte do Qhapaq Ñan (Caminho Real) rede de caminhos Incas que atravessava todo o império.

A Trilha Inca é concorridíssima, tem que ser reservada com meses de antecedência, e feita apenas com guias autorizados. O percurso todo tem 45 km, e atravessa regiões montanhosas florestas, escadarias Incas e sítios arqueológicos. É preciso um bom preparo físico e aclimatação com a altitude de uns 3 dias em Cusco, pois durante o caminho chega-se a 4.200 m de altitude.

Como foi a nossa experiência em Machu Picchu

Apesar de exaustos após subir as escadarias pra chegar até a cidadela, quando avistamos aquela paisagem clássica de Machu Picchu nos emocionamos profundamente. A chegada é épica. Tivemos a sorte de ir à Macchu Picchu um mês antes das mudanças, visitamos livremente o sítio arqueológico sem guia e ficamos por lá o tempo que quisemos (tipo, muito tempo mesmo :D). Todas as alterações na forma de visitar Machu Picchu são super importantes para preservar esse patrimônio, reconhecemos que são extremamente necessárias, mas não podemos negar que o jeito que visitamos foi muito mais gostoso.

Chegamos em um horário que a cidadela estava um pouco cheia, por isso optamos por ir primeiro até o Intipunku (Porta do Sol), bem ao lado da montanha Machu Picchu, a não sei quantos km de subida a mais, uma decisão que no meio do Caminho já nos pareceu insana, mas afinal, era Machu Picchu e queríamos explorar tudo. A paisagem é incrível, e foi muito legal, porque as pessoas que fazem o Caminho Inca, chegam por essa entrada, e foi bacana ver a emoção no rosto delas ao visualizar Machu Picchu dali, depois de 4 dias de caminhada.

Após descansar um pouco, fomos finalmente desbravar a cidadela. Sem palavras pra descrever, é impressionante. A perfeição com que o Templo do Sol foi construído, em formato circular é de cair o queixo, o tamanho das pedras de granito, cuidadosamente esculpidas e encaixadas como se tivessem sido feitas em impressora 3D nos deixou maravilhados.

“Estar ali fez eu me sentir menor, na condição de pertencente à espécie humana, pois com    tantos recursos decorrentes do estágio evolutivo colocados à disposição, encontramos dificuldades para lidar com problemas relativamente simples; ao mesmo tempo, nos faz nos sentirmos gigantes, pois somos capazes de encontrar soluções complexas, mesmo sem os avanços e alternativas tecnológicas, para construir algo como aquela cidade no meio da selva, no cume de uma montanha, a 2.000 metros acima do nível do mar, como fizeram os Incas.”

Trecho do livro Resenhas de Caminhonete

Toda a nossa jornada por sítios arqueológicos peruanos, que passou por várias civilizações antigas como os Nazcas, Chimu, Chachapoya , Moche, entre outras, foi fechada com chave de ouro. Machu Picchu realmente é uma joia peruana.

Não deixe de visitar  Chinchero, Moray (laboratório agrícola Inca), Ollantaytambo e os sítios arqueológicos de Cusco, são lugares incríveis e cheios de história, te farão respeitar ainda mais esse que foi o maior império da América do Sul.

Ultima dica… Em geral, as informações que os guias turísticos passam são rasas e superficiais, por isso recomendamos que você estude um pouco sobre a cultura Inca e Machu Picchu antes de ir, isso tornará a sua visita mais rica e interessante, e você poderá explorar mais os detalhes ao invés de ficar apenas focado no que o guia diz.

Esperamos que depois de ler esse post, você se anime, e comece a planejar a sua ida à Machu Picchu. Se tiver alguma dúvida, é só deixar aqui nos comentários, teremos prazer em ajudar. E se você já foi, conte pra gente como foi a sua experiência?

As coisas mais legais …

Escolher dentre tantas coisas sensacionais, optar por apenas algumas não é uma tarefa fácil. As pessoas têm uma relação bastante emocional com cada uma das suas experiências, o que pode influenciar qualquer análise. Vamos lá:

• a engenhosidade do povo Inca;
• as paisagens são maravilhosas;
• a energia do lugar é incrível;
• as llamas simpáticas de Machu Picchu, que são as jardineiras do local;
• tomar uma cervejinha gelada na Plaza Manco Capac, depois de chegar das ruínas;
• O percurso a pé de Central Hidrelétrica Machu Picchu até Aguas Calientes é muito agradável, embora ir de trem também deve ser uma experiência incrível.

E as coisas que você tem que ficar esperto…

Escolher as coisas que você tem que ficar esperto é tão complicado, quanto indicar as melhores, pelos mesmos motivos. A ideia, muito mais que uma crítica é uma forma de alerta para as pessoas se preparar melhor e desfrutar mais de cada experiência:

• não deixe para comprar os ingressos em cima da hora;
• fique atento aos horários;
• em Machu Picchu Pueblo os preços (de tudo) são inflacionados, deixe para comprar suvenir em Cusco, são idênticos e mais baratos;
• os motoristas peruanos são um pouco “radicais” no volante;
• e as estradas não ajudam em nada.

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